Último adeus ao Papa Francisco 6eu1b

Fotos: Vatican Media

ava um pouco das 10h do sábado (26), no horário do Vaticano, quando o caixão com o corpo do Papa Francisco foi conduzido pela nave central da Basílica de São Pedro, ando por um corredor formado pelos cardeais da Santa Igreja, até a frente do altar montado na Praça São Pedro para a Missa de Exéquias do Pontífice, que morreu na segunda-feira, 21, aos 88 anos de idade. 1i5v4o

Cerca de 250 mil fiéis que lotavam a Praça São Pedro aplaudiram a chegada do caixão do 1º pontífice latino-americano e que por tantas vezes falou aos fiéis na Praça e ao mundo por meio dos canais de comunicação do Vaticano, pelos quais as pessoas em todo o planeta puderam assistir à missa exequial, presidida pelo Cardeal Giovanni Battista Re, Decano do Colégio Cardinalício.

Concelebraram 980 cardeais, bispos e padres. Entre os purpurados, oito cardeais brasileiros: Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo; Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro; Dom Leonardo Steiner, Arcebispo de Manaus (AM); Dom Jaime Spengler, Arcebispo de Porto Alegre (RS); Dom Paulo Cesar Costa, Arcebispo de Brasília (DF); Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil; Dom João Braz de Aviz, Prefeito Emérito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica; e Dom Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo Emérito de Aparecida (SP), este último não eleitor no conclave que elegerá o novo Papa, pois tem mais de 80 anos de idade.

Mais de 200 mil fiéis acompanham a missa exequial
Um pontificado que tocou mentes e corações   1k7342

 “Nesta majestosa Praça de São Pedro, onde o Papa Francisco celebrou tantas vezes a Eucaristia e presidiu a grandes encontros ao longo desses 12 anos, encontramos-nos reunidos em oração à volta dos seus restos mortais com coração triste, mas sustentados pelas certezas da fé que nos garante que a existência humana não termina no túmulo, mas na casa do Pai, em uma vida de felicidade”, disse o Cardeal Re, ao iniciar ao homilia, quando também saudou a assembleia de fiéis e os chefes de Estado que foram ao Vaticano para participar da Missa das Exéquias.

O Cardeal destacou, ainda, que a grande manifestação popular de afeto vista no funeral do Pontífice mostra o quanto “o intenso pontificado do Papa Francisco tocou mentes e corações”, e recordou sua última aparição pública para a bênção ‘Urbi et Orbi’ no Domingo de Páscoa e, depois, sua agem por entre a multidão de fiéis na Praça São Pedro.

“Com a nossa oração, queremos agora entregar a alma do nosso amado pontífice a Deus, para que Ele lhe conceda a felicidade eterna no horizonte luminoso e glorioso do seu imenso amor”, prosseguiu o Decano do Colégio Cardinalício.

A despedida 274a43

O cortejo fúnebre, com o caixão no papamóvel, partiu da Basílica de São Pedro por volta das 12h30 (horário local) e percorreu as principais ruas da cidade de Roma em direção à Basílica de Santa Maria Maior para o sepultamento.

Ao longo do trajeto de aproximadamente 4km, estima-se que cerca de 150 mil pessoas tenham ido às ruas para, com suas orações e aplausos, dar o último adeus ao falecido Pontífice. Recorrentemente também um grito se ouvia: “Viva Francisco! Viva Francisco!”.

Na chegada do caixão à Basílica de Santa Maria Maior, mais aplausos. Antes dos ritos do sepultamento, quatro crianças, de diferentes nacionalidades, depositaram flores diante da imagem mariana, como habitualmente fazia Francisco quando ia ao templo, como antes de partir para suas viagens apostólicas e delas regressar.

O sepultamento, em cerimônia privada, ocorreu no nicho no corredor lateral da basílica liberiana, entre a Capela Paulina e a Capela Sforza, perto do Altar de São Francisco, sendo precedido pelo canto de quatro salmos e acompanhado por cinco intercessões, e pelo Pai-Nosso.

Após a oração final, no caixão que contém os restos mortais do Papa Francisco foram impressos os sigilos do Camerlengo da Santa Igreja Romana, o Cardeal Kevin Joseph Farrell, da Prefeitura da Casa Pontifícia, do Escritório de Celebrações Litúrgicas do Romano Pontífice e do Capítulo Liberiano.

Após esses gestos, o caixão foi colocado no túmulo e aspergido com água benta enquanto o Regina Caeli foi entoado. Em seguida, o notário do Capítulo Liberiano redigiu o ato autêntico atestando o sepultamento e o leu aos presentes. am-no, então, o Cardeal camerlengo; o Regente da Casa Pontifícia, Monsenhor Leonardo Sapienza; o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Dom Diego Ravelli e, finalmente, o notário.

O túmulo de Francisco foi feito com materiais da Ligúria, terra de seus avós, com apenas a inscrição “Franciscus” e a reprodução de sua cruz peitoral. A visitação já poderá ser feita por todos os fiéis a partir do domingo, 27, mesma data em que lá estarão os cardeais que agora se reúnem no Vaticano para as congregações gerais e o posterior conclave para a escolha do novo Papa.

Fonte: Jornal O São Paulo

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