Na última sexta-feira (21), a Arquidiocese de Juiz de Fora lançou oficialmente a Revista Comemorativa do Centenário Diocesano, no auditório da Cúria Metropolitana. Em um evento marcado por fé, memória e gratidão, reuniram-se padres, seminaristas, leigos, representantes de paróquias, pastorais, comunidades religiosas e autoridades do Poder Público; todos unidos pelo propósito de eternizar um século de história da Igreja Particular de Juiz de Fora. 1c29t
Com 40 páginas repletas de registros históricos, testemunhos e imagens, a revista se propõe a ser um marco visual e narrativo da caminhada diocesana, em uma linguagem simples e didática, tornando o conteúdo mais atrativo e popular. Desde os primeiros os, com a criação da Diocese em 1924, até as celebrações jubilares dos 100 anos, o material ressalta eventos significativos e o legado espiritual que continua a inspirar gerações de fiéis.
Na publicação, os leitores poderão conhecer a história da devoção a Santo Antônio em Juiz de Fora, descobrir curiosidades sobre a Catedral Metropolitana e um breve panorama de todos os bispos que marcaram a trajetória diocesana. O conteúdo também traz o trabalho caritativo, a história do Seminário Arquidiocesano, aspectos interessantes sobre as igrejas que possuem importância histórica na região e relatos de pessoas que contribuíram para construir essa memória centenária. Além disso, a revista celebra todas as conquistas do último ano, especialmente no contexto do Jubileu do Centenário.
Memória Viva da Fé 34d2c
O lançamento contou com a presença do Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, do Vigário Episcopal da Comunicação, Pe. Antônio Camilo de Paiva, e da responsável pelo Arquivo Histórico Arquidiocesano, Helaine Gomes, que apresentaram detalhes sobre a revista.
O Pastor Arquidiocesano expressou sua alegria em concretizar esse projeto. “É um sonho brilhante do coração da gente a publicação destas duas obras: a revista comemorativa dos 100 anos e também o livro sobre a história da Diocese que vamos lançar daqui a um mês. A gente se alegra porque é uma oportunidade de comunicar ao povo aquilo que muita gente não sabe. Queremos mostrar, nessas publicações, aquilo que os nossos anteados vieram construindo e que nós não podemos esquecer. Esquecimento de uma obra boa é uma injustiça a quem a fez. Nós temos muitas pessoas envolvidas nessa história e temos a graça de Deus presente nessa caminhada de 100 anos”, disse Dom Gil.
O Padre Camilo agradeceu a todos que colaboraram com a revista e destacou a publicação como um instrumento de revisitação histórica. “Como o próprio nome diz, é revisitar. A revista coloca dados históricos, fotos e textos para que o leitor possa revisitar esses 100 anos e saber ler nas entrelinhas.” O sacerdote avaliou positivamente todo o processo que envolveu o projeto, desde a concepção, as pesquisas, desenvolvimento até a produção final. “Foi um sucesso, um dever cumprido, porque a revista não esgota todos os acontecimentos, mas ela precede um livro que vai contar a história de vários departamentos da Igreja, de vários desdobramentos que a ação pastoral tem. Essa revista provoca no leitor uma curiosidade a mais, pois quando o livro for lançado, ele já saberá o que a gente espera com isso, que é fazer com que a pessoa se sinta parte dessa história”, revelou.
Responsável pelo Arquivo Histórico Arquidiocesano, Helaine destacou a importância desse registro para a preservação da memória e o fortalecimento da fé. “Essa revista com certeza vai ficar para a memória futura, para as próximas gerações, porque ela tem um apanhado da história da criação da nossa Diocese até os dias atuais. Começa com Dom Silvério, que tem o sonho de construir em Juiz de Fora a Diocese, mas ele falece antes de concluir esse sonho. Então, o seu sucessor, Dom Helvécio, concretiza o projeto e, em 1924, é criada a Diocese de Juiz de Fora”, conta a historiadora.
No mesmo sentido, a jornalista Rita Couto, colaboradora em um dos artigos da publicação, reforça o sentido da revista como um legado documental. “É importantíssimo se atentar que nós fazemos parte da história. Muitas vezes, a gente acha que algo que ou há 10, 20 anos já está muito antigo, mas na verdade é importante olhar, fazer um retrospectivo mais longo para que a gente veja as histórias de fé, os bons exemplos que aquelas pessoas legaram e também aquilo que não foi tão bom para que a gente possa acertar e possa se inspirar no futuro.”
O evento também contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Zé Márcio Garotinho, que reconheceu a relevância social da Arquidiocese na construção das comunidades locais. “O centenário de uma Diocese é muito importante. Basta observar através da história quantas comunidades foram constituídas ao redor de uma igreja, ao redor de uma comunidade religiosa. Hoje, 92 paróquias, mais de 500 igrejas compõem a nossa Arquidiocese e a gente observa isso na história das cidades onde ela está presente. Parabéns à Igreja Católica, ao povo, parabéns Dom Gil e toda a nossa Arquidiocese pelo lançamento dessa revista que registra o quanto é importante este centenário diocesano”, ressaltou o representante da casa legislativa.

o e distribuição 2oi5y
A Revista Comemorativa do Centenário Diocesano tornou-se realidade graças à generosa colaboração de diversos apoiadores, cujo compromisso permitiu sua impressão e distribuição. O material está disponibilizado no site da Arquidiocese de Juiz de Fora, através da plataforma ISSUU, e enviado a todas as paróquias.
Encerrando o lançamento editorial, sobretudo o momento de louvor e gratidão por um século de missão evangelizadora da Igreja Particular de Juiz de Fora, o evento foi encerrado com uma confraternização.
Mais que um registro do ado, a publicação é um convite à valorização da história e ao compromisso com o futuro da fé católica, no qual a Arquidiocese de Juiz de Fora continuará a inspirar novos capítulos de dedicação, serviço e amor a Deus e ao próximo.
Outros registros deste momento, você pode conferir na galeria de fotos, clicando aqui.
*Colaboração: Brenda Melo