Desde o Concílio Vaticano II, convocado em dezembro de 1961 pelo Papa João XXIII, as Sagradas Escrituras ocuparam espaço privilegiado na família, nos círculos bíblicos, na catequese, nos grupos de reflexão e nas comunidades eclesiais. No Brasil, o mês de setembro se tornou referência para o estudo e a contemplação da Palavra de Deus em 1971. 5a4z5
A iniciativa se deu por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e foi levada adiante com a colaboração do Serviço de Animação Bíblica da Congregação das Paulinas (SAB). Posteriormente, a data foi assumida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e estendeu-se ao âmbito nacional.
Além disso, a escolha se deu em razão da festa de São Jerônimo, celebrada no dia 30. O santo, que viveu entre 340 e 420, foi o secretário do Papa Dâmaso e por ele encarregado de revisar a tradução latina da Sagrada Escritura. Essa versão latina feita por esse santo recebeu o nome de Vulgata, que, em latim, significa “popular” e o seu trabalho é referência nas traduções da Bíblia até os nossos dias.
Assim, 2019 será o 48º ano em que a Igreja no Brasil comemora o Mês da Bíblia. Neste sentido, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dando continuidade ao ciclo do tema “Para que n’Ele nossos povos tenham vida”, propôs o estudo da Primeira Carta de João, com destaque para o lema “Nós amamos porque Deus primeiro nos amou” (1Jo 4,19).
Texto-base
Dom José Antonio Peruzzo, presidente da Comissão, ressalta que o texto-base não se trata de um livro para especialistas, tampouco para quem desconhece a Primeira Carta de João. “Certamente servirá de aprofundamento para agentes de pastoral, para animadores de comunidades, para catequistas (…)”, afirmou o bispo.
Ele garante também que a boa didática e a sensibilidade pedagógica presentes nas páginas escritas pelo autor, o professor Cláudio Malzoni, de Recife, ensejarão grande apreço por este escrito do Novo Testamento. “Que o estudo da Primeira Carta de João mova-nos e comova-nos a diálogos fraternos e a convivências pacificadoras, amando-nos uns aos outros”, exorta o bispo.
Logo nas primeiras páginas do texto-base, lançado pela Editora CNBB, são dadas algumas orientações básicas sobre a Primeira Carta de João, importantes para situá-la em seu contexto histórico, literário e teológico. À medida que o leitor avança poderá encontrar informações básicas referentes ao gênero literário, ao autor e aos interlocutores, aos temas teológicos principais, à época e ao lugar de composição da Carta. Nos capítulos seguintes, o autor busca fazer uma exposição o a o.
O subsídio já está à venda e pode ser adquirido no site da Edições CNBB.
*Com informações dos sites da CNBB e ACI Digital