No último domingo, dia 22 de maio, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira esteve na Paróquia Santa Rita de Cássia, no bairro Bonfim, para celebrar o sexto Domingo da Páscoa e nele também celebrar Santa Rita de Cássia. k3g52
Após dois anos sem realização da grande festa, estima-se que cerca de sete mil pessoas aram pela Matriz para homenagear a Santa dos casos impossíveis e desesperados. No local, pudemos ver inúmeros devotos suplicando a intercessão da padroeira local, entre eles Elisangela Domingos Ferreira e sua filha, Maria Vitória Ferreira de Barros. A mãe estava no local para agradecer a proteção de santa Rita que, em 2020, intercedeu por ela e a ajudou a venceu um câncer de intestino. Agora elas pedem uma nova graça. “Hoje [estou] em busca de outra graça, o câncer no intestino rescindiu no ovário. Já estou ando por sessões de quimioterapia. Sei que para Deus nada é impossível! Eu creio, e minha Santa Rita vai me ajudar”, relatou Elisângela.
A pequena Maria Vitória estava vestida como Santa Rita é retratada. Uma tradição muito antiga, geralmente ligada a alguma promessa que os pais fizeram. Ela contou como foi se vestir de tal forma. “Eu fiquei com vergonha no começo, fiquei com medo, mas eu consegui realizar meu sonho que é vestir de Santa Rita. E isso é minha graça para ajudar minha mãe a se salvar de mais um câncer, porque ela vai operar na medula”.
Ao longo de todo o dia ocorreram oito Missas, a última presidida pelo Pastor Arquidiocesano. Durante a Eucaristia, Dom Gil frisou que Santa Rita é modelo de santidade. “O que é santidade? É estar com o coração aberto para Deus. Deixar que a luz de Deus bata em nós e reflita em nós”, disse na homilia. Ele ainda explicou que Deus começa a morar no coração dos seus filhos no dia do batismo de cada um. Não por merecimento, sim como graça.
O Arcebispo recordou o testemunho da santa, que viveu para servir em todas as fases de sua vida, seja como solteira, casada ou freira. “O coração de Santa Rita foi uma morada de Deus e todos nós podemos ter o coração aberto”, afirmou ele.
Dom Gil também externalizou sua gratidão. “Quero agradecer a Deus essa benção e pedir que o exemplo de Santa Rita de amor, de vencer o ódio, de servir o Senhor em todas as circunstâncias da vida, seja para nós motivo de imitação e ela seja uma intercessora para nossa Arquidiocese, que quer ser sempre uma diocese missionária”.
Ao final da Missa, Padre Antônio Camilo de Paiva, atual Paroquial agradeceu a todos os envolvidos na festividade e todos que aram pelo local. Em entrevista, ele comentou que esta festa estava sendo uma grande despedida. “Depois de doze anos, é o último jubileu que faço. Foram muitas conquistas. Quando chegamos éramos apenas três comunidades, hoje somos oito. Nós duplicamos o espaço da Igreja e temos o rincão. Quero agradecer, primeiro a Dom Gil, por ter me confiado o pastoreio deste povo e quero agradecer a todos […] Nós somos um corpo, o corpo de Cristo; chegamos ao que chegamos porque todos trabalharam, então minha gratidão a todos os paroquianos e paroquianas de Santa Rita. Saio daqui feliz com a sensação de dever cumprido”.
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