Na manhã do último sábado (24) foi realizada, na Catedral Metropolitana, a reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP). O evento contou com a presença de leigos representantes de pastorais e movimentos da Arquidiocese de Juiz de Fora, bem como de padres e diáconos. 54712v
Tradicionalmente este encontro acontece duas vezes ao ano. Neste primeiro, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, comentou sobre a relevância do mesmo. “Essa reunião é importante porque ela traz representantes de todas as foranias e de algumas paróquias e de movimentos setores. Para a gente pensar temas importantes da vida eclesial. Desta vez o tema está sendo a Catequese Matrimonial, a preparação para o casamento de uma forma diferente. Então a reflexão dessa manhã é sobre isso e espero que ela dê um o novo para a nossa arquidiocese, que a preparação para o matrimônio é algo essencial, importantíssimo na vida eclesial”, disse ele.
O Vigário Episcopal para Vida e Família, Pe. Laureandro Lima, foi o responsável por apresentar os pontos principais. “Estamos tratando de dois temas significativos. O primeiro, a preparação para o matrimônio. Tivemos a oportunidade de apontar para a realidade dessa preparação para o matrimônio, enfatizamos, por exemplo, os objetivos dessa preparação. Queria apontar que a nossa arquidiocese tem trabalhado bastante no processo de articulação de agentes que irão trabalhar nessa preparação para o matrimônio, seguindo essa nova metodologia, que nós chamamos de catequese matrimonial. Esses encontros criam proximidade, intimidade, e são encontros voltados justamente para cada casal, segundo a sua realidade e condições”, explicou o padre.
A Catequese Matrimonial é uma proposta feita pela Igreja do Brasil, que vem sendo aplicada aos poucos nas paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora. Segundo os dados apresentados na ocasião, o trabalho está só começando, pois, cerca de 20 paróquias já assumiram esta missão efetivamente. Mais casais, mais voluntários, mais capacitação e colaboração das paróquias são necessários.

No segundo momento tratou-se da formação de agentes da Pastoral Familiar. “Para a gente desenvolver essa nova dinâmica, precisamos de novos agentes. A formação de novos agentes é fundamental. É preciso que as paróquias possam todas estar sempre sensibilizadas e despertar casais, pessoas que poderiam ajudar nesse processo da preparação dos nossos noivos”, concluiu o Vigário Episcopal.
Nas reuniões do CAP além de um assunto ser apresentado ele é debatido, a troca de experiências nas paróquias é fundamental. A escuta e o diálogo são aplicados como metodologia desde o ano ado. “O Conselho Pastoral não é para definir, mas para discutir assuntos que estão pendentes e mentalizar para que nas paróquias a gente faça alguma coisa, destacou o Coordenador da Coordenação Sinodal da Ação Evangelizadora, Padre Geraldo Dondici Vieira
Ele também avaliou o encontro como “muito proveitoso”. “A gente agradece essa oportunidade de trabalhar esses dois assuntos que são fundamentais para o Vicariato para Vida e Família e também para a Comissão Arquidiocesana de Pastoral”, afirmou em entrevista.
*Fotos: Alan Daniel